A Portela, terceira escola a desfilar na madrugada dessa terça-feira, 5, trouxe para a Marquês de Sapucaí um enredo muito esperado pela comunidade, “Na Madureira moderníssima, hei sempre de ouvir cantar um sabiá”, da carnavalesca Rosa Magalhães que homenageou a vida, a obra e a brasilidade de Clara Nunes, o que favoreceu a harmonia e o canto da escola. Porém alguns erros no decorrer do desfile deixa dúvidas se a azul e branca de Madureira consegue brigar pelo título.
Com muito amor, vontade e garra a comunidade de Madureira entrou na avenida contando muito o samba que foi muito bem executado pelo intérprete Gilsinho. Acrescentando também a essa soma, a bateria do mestre Nilo Sérgio que também foi perfeita.
Com a comissão de frente coreografada por Carlinhos de Jesus, a Portela conseguiu cativar o público com a performance dos bailarinos. Representando “Ritual do Amanhecer”, eles apresentaram o ritual das Guerreiras de Iansã, com um elemento cenográfico que representava a orixá e em determinados momentos da execução da coreografia emitia sons de raios e trovões e também se desfazia e revelava a cantora Mariene de Castro cantando o samba.
A atuação do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira Marlon Lamar e Lucinha Nobre que estavam belíssimos e executaram seu bailado com maestria na avenida. Ela caracterizada como a homenageada, impressionou o público com a semelhança. A fantasia da dupla representava “A Exuberância das aves tropicais”.
Infelizmente a escola teve problemas em seu desfile no quesito evolução. O abre-alas da escola que trazia o seu símbolo, a águia teve problemas para passar na avenida, o que prejudicou a evolução da escola e no último módulo em alguns momento a escola passou um pouco mais acelerada.