Faleceu na tarde desta sexta-feira, dia 24, o intérprete Nilzo Medeiros, que ficou conhecido no carnaval como Rico Medeiros. O cantor fez história no Salgueiro nas décadas de 70 e 80 e na Viradouro nos anos de 1993(como apoio), 1994 e 1995 como oficial.

Rico Medeiros começou a cantar oficialmente na Academia do Samba em 1978 no desfile “Do Yorubá à luz, à Aurora dos Deuses” onde a escola ganhou o Estandarte de Ouro de melhor Samba-Enredo. Desde então, foram 15 anos de dedicação à família salgueirense, com uma breve passagem no apoio do carro de som na Imperatriz Leopoldinense, em 1987. 

Em 1994, assumiu o carro de som da Viradouro com o samba “Tereza de Benguela, uma rainha negra no Pantanal”, ajudando a escola a obter o terceiro lugar no desfile. Depois do carnaval de 95, Rico Medeiros deixou a condição de intérprete oficial e passou a ser requisitado para defender sambas nas eliminatórias pré-carnavalescas das entidades, entre elas suas duas escolas do coração: Salgueiro e Viradouro.

Em novembro de 2016, o intérprete foi homenageado pelos 15 anos de serviços prestados ao Salgueiro. Em 2017, foi homenageado pela Viradouro na parceria de PC Portugal para o Carnaval 2018, gravando a faixa e participando das disputas ao lado de outro ex-cantor da escola niteroiense, Quinzinho.

A causa da morte é de pneumonia mas com suspeita que o sambista tenha sido vítima de Covid-19. Não há informações ainda sobre o enterro do intérprete.

Em 2017 o Carnaval Interativo em parceira com o programa Cidade do Samba da Rádio 94FM homenageou o cantor e outros grandes intérpretes que marcaram a história do carnaval. Confira


https://www.youtube.com/watch?v=AuEBmbXagT4

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