Império da Tijuca mostra a sua força na Sapucaí.

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A escola do Morro da Formiga foi a penúltima escola a desfilar no sábado de carnaval, dia 03/03, com o enredo “Império do Café, o Vale da Esperança”, que foi desenvolvido pelo carnavalesco Jorge Caribe. A escola fez uma bela homenagem ao povo negro, que construiu a riqueza cafeeira no Brasil, em especial no Rio de Janeiro, onde surgiram as cidades do Vale do Café, no interior do estado do Rio de Janeiro.

Abre alas encanta o público – Fotografia João Corrêa.


    A Comissão de Frente, representada por Junior Scarpin, que veio com a fantasia “Celebração aos deuses pela colheita do café”, mostrou danças ritualísticas, fazendo uma representatividade dos negros sofrendo na época da colheita. Durante a evolução, os bailarinos trocavam de roupa diante das cabines de jurados. Selminha Sorriso, famosa porta-bandeira da Beija-Flor, desfilou como rainha africana no abre alas.

Comissão de frente se destaca em sua apresentação na cabine de jurado – Fotografia : Leonardo Oliveira


     O Primeiro Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira, Renan Oliveira e Gleice Simpatia, realizou uma apresentação clássica. Muito bem entrosados, demostraram muita segurança na apresentação, que representava o deus da agricultura Omi Dundun.  

Primeiro Casal de mestre sala e Porta bandeira Renan e Gleice simpatia evoluindo na cabine de jurado.


      Destaque para Alegorias e Adereços. O conjunto alegórico do Império da Tijuca apostou em materiais mais clássicos e típicos da festa. Os carros eram grandes, com muitas esculturas, além de apresentarem um excelente acabamento. O abre alas da escola veio retratando o Império do Café, com um carro de 52 metros comprimento e 11 de altura, que teve como grande destaque a sua tradicional Coroa Imperial e búzios por toda parte. Excelente a apresentação, que mostrou a força do poder negro.
        Fantasias bem coloridas foram um grande destaque da Império da Tijuca, porém o canto e a evolução dos componentes oscilavam na Avenida.
        A bateria da sinfonia imperial, comandada pelos mestres Júlio, Jordan e Paulinho, foi um dos destaques da escola. Ela representava os foliões que acompanhavam, na época, os cortejos dos palhaços e diabo da Folia de Reis. Os ritmistas apresentaram várias bossas, obtendo uma boa comunicação com o público, destacando-se a sua rainha, Laynara Teles.

Bateria sinfonia imperial se destacando na segunda noite de desfile.


      O Império da Tijuca realizou o seu desfile, em 54 minutos, com muita força e grandiosidade, e, certamente, já sonha com o título.

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