Representantes das 14 escolas do Grupo Especial se reuniram na noite desta segunda, dia 10, para decidir sobre o destino dos desfiles para o Carnaval 2019. Em caráter urgente, alguns assuntos foram levado à pauta como a proposta da equipe de Roberto Medina assumir a gestão em conjunto com a liga, no período de 4 anos, além de discutir o financiamento dos desfiles.
Em entrevista coletiva, o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, foi duro nas criticas à Prefeitura do Rio. As escolas reclamam do corte – pelo segundo ano consecutivo – na verba que a prefeitura repassa para os desfiles, conforme divulgado na última quinta, dia 06, através do Diário Oficial do Município. Desta vez, a verba caiu de R$1 milhão para R$ 500 mil, dividido em duas parcelas.
“As escolas pretendem uma reunião com a Riotur para tentar reverter esse quadro. Porque isso será a demonstração de total descaso com o espetáculo. Nós fazemos carnaval com planejamento. Então, as escolas de samba estão nesse problema, A gente precisa que a Riotur e a prefeitura se façam presentes, porque quem é o maior beneficiário do nosso espetáculo é a prefeitura. E dizer que o carnaval não traz dividendos para cidade do Rio de Janeiro é um absurdo”, disse Castanheira.
Além de exigir a mais participação da Riotur, Castanheira pediu uma reunião emergencial com o Prefeito Marcelo Crivella, na tentativa de reverter o corte de 50% da subvenção dada pela prefeitura. O encontro foi marcado para esta quarta-feira, dia 12, na sede da prefeitura do Rio de Janeiro, na parte da tarde, com previsão para começar às 15h.
Além de Jorge Castanheira, que será o representante das escolas de samba, contará com a presença do presidente da Riotur, Marcelo Alves – que vem atuando como uma espécie de mediador dos conflitos entre a administração municipal e as agremiações.
