A Escola de Samba Vai-Vai afirmou nesta segunda feira (21), que decidiu expulsar o integrante da escola que apareceu em vídeo agredindo uma mulher durante o ensaio técnico no Sambódromo do Anhembi, na madrugada deste domingo (20).
O diretor de bateria que apareceu nas imagens, foi identificado como Anderson Roberto, também conhecido como Pepê. Em entrevista ao SP1, o diretor de comunicação da agremiação, afirmou que a decisão já foi tomada e que será comunicada em breve, após reunião da direção.
Na nota, divulgada na tarde deste domingo, a escola já havia informado que o agressor tinha sido “sumariamente afastado de qualquer atividade”. O presidente Darly Silva, também se pronunciou e disse que pediria a expulsão do agressor. O Movimento Cultural Quilombo Resistência afirmou que o episódio mancha a imagem da agremiação, e que irá fiscalizar para que a decisão de afastamento não seja apenas provisória.
“Jamais foram registradas cenas como as de ontem durante os ensaios técnicos, que são realizados sempre nos meses que antecedem o carnaval, em clima de harmonia e confraternização entre os sambistas”, disse o representante da LIGASP. “A Liga já abriu uma sindicância para apurar os fatos, e a Escola de Samba Vai-Vai será responsabilizada por este acontecimento lamentável e responderá pela postura de sua diretoria e componentes”.
Leia na íntegra a nota de esclarecimento da agremiação:
“A Diretoria e o Conselho do G.R.C.S.E.S Vai-Vai vem a público informar que não pactua com atos de violência e covardia praticados contra uma componente e colaboradora desta instituição. O autor dos atos em questão está sumariamente afastado de qualquer atividade junto a nossa escola. Viemos a público pedir nossas desculpas e registramos aqui nossa solidariedade à vítima, bem como não mediremos esforços para que ela fique bem e tenha todos os meios para garantir e legitimar os seus direitos. Repudiamos de forma veemente o triste e criminoso fato ocorrido e não admitiremos em hipótese alguma que lamentáveis acontecimentos como este fiquem impunes”.
