Estava tudo certo que Paulo Barros seria o carnavalesco na Unidos da Viradouro(onde em 2019, conquistou o vice-campeonato do Grupo Especial), no Rio e na Gaviões da Fiel(onde fará sua estréia no Anhembi ao lado de Paulo Menezes), em São Paulo até que, na tarde desta segunda-feira, dia 06, o Mercado do Carnaval tem uma reviravolta após a Vermelho e Branco de Niterói anunciar o fim da parceria com o artista.
Em nota, a Viradouro alega que “não se sentiu confortável com a contratação de Paulo Barros por uma escola do Carnaval de São Paulo, o que impediria que ele se dedicasse integralmente ao projeto da escola de Niterói para 2020. O desconforto foi externado pela diretoria ao carnavalesco, que preferiu, então, se desligar da Viradouro”. Até o momento, Barros não se pronunciou mediante a decisão.
Com a repercussão da disponibilidade de Paulo Barros no mercado, a “Dança das Cadeiras” continua aquecida. As especulações já começaram a surgir sobre qual artista a Viradouro pretende contratar para trabalhar exclusivamente para a escola. Nomes consagrados, como Renato Lage e Rosa Magalhães, já possuem contratos assinados. Outro citado foi Mauro Quintaes, porém caía na mesma condição de Barros, já que o profissional atua na escola paulistana Dragões da Real.
Não é segredo pra ninguém que há um desejo do retorno(assumido pelo menos pelos torcedores) de Paulo Barros na Unidos da Tijuca. O maior carnavalesco da história da escola e deu um título à agremiação depois de sete décadas de jejum e ainda conquistou os campeonatos de 2012 e 2014. Foi com ele que a amarelo ouro e azul pavão do Borel veio para a linha de frente do Grupo Especial com os vice-campeonatos em 2004 e 2005. A assessoria da escola não confirma a ida do artista para a agremiação.
