Na plenária que aconteceu na noite desta quarta-feira, dia 28, realizado na sede da Liesa(Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), foi anunciado para os dirigentes das escolas de samba do Grupo Especial que a Uber não é mais a patrocinadora do carnaval carioca em 2019. A empresa de mobilidade urbana privada que em 2018, repassou a verba de R$500 mil para cada agremiação afiliada à liga, como também montou a estrutura na Intendente Magalhães para a realização dos desfiles das agremiações dos Grupos B ao E. Porém, um dos fatores que teria impulsionado a desistência da organização apoiar financeiramente os desfiles foi a prisão do presidente da Mangueira, Chiquinho, que ocorreu no último dia 08, após ter seu nome envolvido com a Operação Furna da Onça – que teve o nome do deputado citado por pedir dinheiro da organização criminosa para a produção do carnaval de 2014.

Além da Uber, outra grande empresa desistiu de patrocinar o desfile carioca. A rede de Supermercados Guanabara tinha o maior camarote do Sambódromo anunciou no último dia 19, que não estará presente na Sapucaí no ano que vem. No entanto, seu principal concorrente já está de olho na vaga em aberto.

Com a crise financeira que paira no Carnaval, além de prejudicar as agremiações, atingiu os ensaios técnicos, não realizados na última temporada e com poucas chances de acontecerem em janeiro e fevereiro de 2019.

A busca por patrocinadores é cada vez mais difícil. Atualmente, as duas fontes de dinheiro são a Rede Globo, que é a primeira a destinar verba às agremiações, e a venda de ingressos.

A última tentativa de Liesa e Riotur para sanar o problema de verba dos treinos na Sapucaí foi pedir ajuda ao governo estadual. Os dirigentes tentam parceria, através da lei de ICMS, com a empresa de energia Light, mas não foi adiante.

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